DOURO MANSARRÃO - PARTE SEGUNDA
O primeiro de Junho foi destinado à monumentalidade. O viageiro fora previdente: era precisamente o dia em que o mosteiro de Santo António de Ferreirim anunciava, folheto a condizer, a sua reabertura. Debalde se caminha pela quinta que envolve a parte monasterial, área que demonstra os efeitos do grande incêndio de 1954. Não se vê vivalma, estivesse o Verão a chegar ao fim e poderíamos seguir caminho com o carro cheio de batatas, se nos atrevêssemos a pegar da enxada e fôssemos pessoas para deitar a mão ao alheio. Deixemo-los por ora – aos tubérculos, é claro –, que por estas bandas ainda nem a flor se lhes vislumbra.
O viageiro dá uma volta, ciranda, acha interessante a torre gótica do século XII. Possui lindas janelas geminadas que mais parece quererem dar-se a coimas de coração quebrado do que a musculadas missões de protecção defensiva para que foram originalmente construídas. Leio que também serviam de habitação. Pois que tenham servido para albergar jovens apaixonados, que é assim que gosto de imaginar o amor. Deixemos as divagações. Que milagre assistiu à torre para não ter sido consumida pelo tempo e pelo fogo?, pergunta quem quer saber. À falta de mais racional justificação, aceitemos que quando o último conde de Marialva, D. Francisco Coutinho, e sua mulher, a 2ª condessa de Loulé, D. Brites de Meneses morreram, não deixaram descendência. Obsequiados, os franciscanos agradeceram a doacção ao defunto fidalgo e torceram o nariz quando viram que do testamento constava a obrigatoriedade de jamais a demolirem. Para cumprir tal imposição, a solução era orar para que o Altíssimo não mandasse por aí praga que levasse a torre. Não mandou; o incêndio levou só o mosteiro.
Não foi possível ver a ampla nave interior. Ficou-se o viageiro pelo pórtico manuelino da igreja, hoje paroquial, onde se encontra o brasão dos Coutinhos. Para trás ficaram o túmulo gótico/plateresco dos condes, o retábulo da capela-mor e as tábuas pintadas pelos Mestres de Ferreirim.
De Lalim, Lazarim, Mazes e Anta trazia o visitante referências a máscaras e vistas panorâmicas que decide saltar por temer a falta de tempo. Homem atento que ignora o que virá, porém sabe o que deixa para trás. Entra-se em Tarouca sem aviso prévio, de tal forma íamos chocados com a fealdade da Varosa, na E.N.226, característica abundantemente repetida na Régua. Para que são necessários prédios assim tão altos? Velhos e degradados; sujos é categoria suplementar.
Contudo, o ser humano tem sempre reservas para recuperar o optimismo. Aconteceu após a decepção inicial de não poder ver a igreja de São Pedro. Que abria lá para as cinco da tarde, assim lhe haviam dito. O viageiro meteu-se então à conversa com um idoso que não perdeu o ensejo por se fazer útil:
– Já foi ao Paço Dalvares? Olhe que viveu lá D. Dinis. E a S. João? E a Salzedas? Não perca a Ucanha!
E apontando com o dedo:
– Quer ver a igreja? Eu tenho a chave ali em casa.
É assim, de “desencontros” que surgem os verdadeiros encontros. Aproveito. Que sim, que quero, logo atalhei, câmara fotográfica, bloco de escrever improvisado nas costas de um qualquer folheto turístico na mão esquerda, e óculos de ler – que a idade não perdoa – na direita.
O viageiro entrou. Ia à procura do muito gabado túmulo manuelino do século XVI. Os passos dados não permitiam equívocos:
– É do 1º conde de Tarouca, João de Meneses – diz o interlocutor.
E, em jeito de quem vai ganhar embalo, continua: – Mas olhe que esta é a sétima igreja de Portugal.
O visitante interroga-lhe o critério usado para tal homenagem.
– Feita. Feita, senhor. Só se fizeram seis antes desta!
Um homem fica confuso: onde diabo existe estatística confiável que permita elencar com tal certeza a construção de monumentos quase milenares, que, as mais das vezes, demoravam dezenas de anos até à sua conclusão? E quando começou Portugal? Com o condado portucalense? Com o acordo de Zamora? Com a bula de Alexandre III? O informador não ouve, fala. Não virá daí mal ao mundo, certamente, os idosos têm rotinas carregadas de silêncios; “vingam-se” quando podem e à mão têm quem lhes dê ouvidos.
O viageiro observa o fresco por cima do túmulo: “original”, assegura-lhe o interlocutor que não desarma e muda o foco da conversa:
– Ali, a meio, estava um relógio e um pêndulo. Mandaram-no tirar aquando da recuperação da igreja.
– Se o IPPAR fez isso, é porque não seriam importantes – digo em jeito de conformação.
O idoso não parece convencido, mas não pretende discutir:
– E as duas estátuas nas laterais...
– Pedro e...
– Miguel. Dá o dia ao feriado municipal, 29 de Setembro.
O viageiro achou que era altura de absorver tanta informação despejada. O túmulo não o impressionou por aí além. Mais valem os frescos que o encimam. O conde merecia alguma pesquisa.
Desejoso de agradar, o ancião avança:
– Tenho em casa a monografia de Tarouca escrita pelo Almeida Fernandes. Se quiser...
Porque não?, pensa o viageiro.
– Dê-me um minuto, é só apagar as luzes.
E ao voltar:
– É bonita a igreja, não?
– Sem dúvida, mas.... – soaram as campainhas de alerta na cabeça do idoso – aquele ecrã de projecção...
– Mas olhe que as pessoas gostam. O senhor padre diz a missa, e elas vão vendo as imagens na tela.
Inconcebível. O altar está parcialmente tapado, impedindo o desfrute na plenitude da beleza da igreja.
– Mas entre, entre, que não maça nada – convidava o interlocutor à porta de casa, localizada em frente ao monumento.
O viageiro recusa com gentileza, contudo, busca sombra onde se sentar. O sol, estranhamente inclemente, abrasava À mão tente, só a rude escada em pedra que lhe oferecia o alpendre da moradia que anteriormente recusara. Vem o interlocutor com meia-dúzia de páginas fotocopiadas, senta-se lado a lado, ombro com ombro junto do viageiro, e, pela segunda vez neste dia, o visitante sente a atracção que nas janelas geminadas de Ferreirim imaginara. O idoso não se contém: excitado, bate-lhe a dentadura descontrolada... e assim se foi a empatia. Ficam os dados recolhidos: o conde João de Meneses fora governador e capitão-mor de Arzila e Tânger, mordomo-mor de D. João II e D. Manuel I. As curiosidades são mais do que muitas: o avô, Pedro de Meneses, foi governador de Ceuta; o pai, Duarte de Meneses, desempenhara funções idênticas às do filho nos reinados de D. Duarte e D. Afonso V; o irmão mais velho fora governador de Arzila, cargo que cederia posteriormente a João antes de passar a Tânger; o filho e o bisneto deste, ambos Duarte de seu nome, desempenharam cargos de governação na Índia e em Tânger; o sobrinho e o neto não lhes ficaram atrás e tomaram-lhes o nome e o cargo na cidade marroquina. O 2º conde de Tarouca foi o bisneto Duarte... como não podia deixar de ser. Uf!, chega!
Faltava a útima recomendação:
– Vá a Dalvares, estão por lá umas meninas simpáticas que lhe explicam tudo. Ah, é verdade! Suba a Santa Helena, se quiser desfrutar da paisagem. É já ali em cima.
O viageiro, atormentado pela falta de tempo, ia desculpar-se de não ir ao miradouro. Não precisou. Surgira entretanto uma conterrânea, e o ancião tomou conversa nova. Adeus e obrigado.
O Paço Dalvares fica perto. Sabia o viageiro de “fonte segura” da presença do rei Lavrador, provavelmente pelos finais da centúria de duzentos. Dizer-se que ali viveu, será exagero, erro que não se cometerá se falarmos em permanência à passagem da comitiva real por aquelas terras. A Honra de Álvares ou Adalvares, como o paço consta nas inquirições de Afonso III, foi recentemente recuperado. O edifício é bonito, forma quadrangular à base de pedra lavrada e porta em arco.
Possui dois pisos acessíveis por escadas de pedra e diversas dependências fechadas sobre si próprias ao redor de um pátio. O visitante estava surpreso por não encontrar ninguém: onde parariam as “simpáticas meninas”? Está lá... não está, e nisto ia observando a loja de vendas, logo à entrada, quando veio uma “simpática”, contudo, longe de se lhe poder chamar “menina”, funcionária com o prato do almoço na mão, a boca a deglutir batatas fritas:
– Venho já, senhor, deixe-me só arrumar “isto”.
– Não se preocupe, acabe, que eu espero. Ademais a comida vai ficar fria – remata o visitante.
A mulher, embaraçada, largou o prato e aprestou-se a mostrar as instalações, aludindo à placa relativa às obras de revitalização do espaço:
– Tudo feito à custa da Câmara. Ela (Isabel Pires de Lima) veio aí para a inauguração, prometeu mundos e fundos e nunca mais cá pôs os pés.
“Rica prenda”, comenta o viageiro, crendo estar a pisar “território político amigo”, tal a assertividade com que a mulher criticara a ex-ministro da cultura. A funcionária calou-se e por momentos deu a entender que se sentia chocada nas convicções ideológicas. Sopesar enganoso do viageiro; exagero de sensibilidade da receptora. Passemos à museografia.
A casa que no medievo pertenceu ao “honrado e bem-aventurado Dom Egas Moniz de Ribadouro”, aio – ou talvez mais – de Afonso Henriques, fora importante centro agro-económico na região. Ainda restam os lagar e prensa próprios, cujas actividades se encontram exemplificadas numa das salas. Ao lado, as tulhas de cereais, feijão e milho que em seu tempo eram forradas a madeira. Explica-se a mulher para que o visitante perceba a diferença entre lagar e lagareto, o que é dégorgement, e compreenda as funções da máquina de espera, da doseadora, da rolhadora, da capsuladora, da musseleta e da rotuladora:
– Tudo feito à mão até finais de sessenta – conclui.
Dentre as funcionalidades atribuídas à Casa, sobressai o “Museu do Espumoso”, cuja confraria ali possui a sede e um acolhedor salão nobre para reuniões. O viageiro passeia-se, primeiro pelo pátio interior, onde descobre a “soleira dos namorados” (hoje dá-lhe para ali, que se há-de fazer!?), depois observa os terrenos circundantes, a “reserva do senhor feudal”: estaria o terreno cercado por muros? E aqueles serão os servos ou o tempo já os transformou em jornaleiros? Ih, Jesus, que fome! É que a produção é toda descarregada nas tulhas do paço, até o usufruto da água é negado ao povo . “Não aceitem” – lança-lhes o viageiro. – Exijam um contrato enfitêutico”.
– Não tínhamos de ir a São João de Tarouca?
Foi assim, desta forma brutal, que se acabaram as visões do viajante.
A igreja e o convento de São João haviam encerrado quando o visitante ali chegou. Volte-se para trás, volte-se mais logo. O almoço fora destinado para a Ucanha, onde a Tasquinha do Matias prometia milhos com carne em vinha de alhos. Comida bem feita, saborosa, embora as papas não sejam particularmente apreciadas pelo viajante, que preferiu a vitela assada. Da ponte e respectiva torre fortificada já tudo se escreveu, só é preciso ir. Ir para sentir a atmosfera de lugar tão singular, imaginar os monges a exigirem portagem aos viajantes que, em fila de espera, aguardam vez para pagarem o tributo e seguirem seus caminhos por campos e lameiros, vinhedos e hortas. Abaixo, o murmúrio das águas do Varosa, sonata interrompida por dois homens que, de pá e enxada na mão, desabafam enquanto cavam nas margens.
Curioso, chega-se-lhes o viageiro:
– Que raio estão vocês a fazer? A tentar alagar a terra? – digo-lhes em jeito de desafio.
– Qual quê, senhor! Há aí uma velha que propôs à junta de freguesia recuperar-se aquela enorme pedra, não sei se a está ver?, – claro que estava – diz que quer que se retome a tradição de vir lavar a roupa ao rio.
– Mas a pedra está muito baixa, o rio tapá-la-á por completo se vocês continuarem a cavar a terra – diz quem lhe parece inútil tanto esforço.
– É mesmo esse o problema. Está a ver aquela soleira? – o viageiro aquiesce com a cabeça. – Agora está assente sobre a terra, mas conta-se que em tempos uma mulher tinha de pôr a cesta da roupa por cima da cabeça para ali chegar.
– Outros tempos, outro rio – comento filosoficamente.
– Diacho da velha, é o que é – diz quem sente que o trabalho não faz sentido.
Conversa rematada a propósito, despede-se o viageiro com desejos de boa tarde.
O mosteiro masculino da Ordem de Cister de Santa Maria de Salzedas fica ali bem perto, no local chamado de Abadia Velha. Há mais de uma década ali esteve quem agora volta. Ao tempo conseguiu efectuar uma visita incondicional com um simpático guia que nada cobrou, pois o que havia para mostrar não passavam de ruínas duma igreja – pese a soberba fachada –, dos claustros, da casa do celeiro e de parte dum dormitório, então completamente entulhados. O viageiro acumulara expectativas, arrumou o carro no largo contíguo e rumou à igreja, agora recuperada. Entrou, deu dois ou três passos, até que alguém lhe atirou com um “bom-dia!”. Dê-se um homem a educações que só ficam bem, e conteste-se com idêntica situação: “bom-dia!”. Já o visitante se dispunha a prosseguir, e de novo o interrompe a senhora: “bom-dia!”. Olho-a, repito a saudação, então em jeito de “que pretende?” Algo atrapalhados, interlocutor e receptor olham-se por alguns segundos:
– É de cá? – pergunta a mulher, uma quarentona de cabelo louro.
Desemaranhe-se a conversa, que a senhora deve trabalhar ali. O homem explica ao que veio; a mulher fala-lhe da construção iniciada em 1168, da figura de Teresa Afonso, segunda esposa de Egas Moniz, doutra Teresa, mãe de Afonso Henriques, que ali viveu, das pinturas de Vasco Fernandes, da recente recuperação. A frustração do viageiro pelo que vê é latente:
– Está frio aqui dentro, e a humidade imensa.
– A quem o diz, que aqui passo horas. Vale o chegar-me à rua quando não está por aí ninguém.
Há coisas que melhor seria viverem para sempre na nossa imaginação. A nave da igreja é desconfortável, a recuperação das paredes e tectos da igreja deixa muito a desejar: defenda-se quem tal concebeu. A atenção do visitante vai para as colunas originais que, picadas para as libertarem de camadas doutros materiais que intervenções no tempo executaram, aparecem agora à vista nua. Um túmulo, cuja placa identificadora tresanda a bolor, informa que“ Aqui jaz o mui nobre e esforçado D. Vasco Coutinho, mariscal de Portugal e primeiro conde de Marialva. Foi isto na era de MCCCCL”. O título tinha-lhe sido atribuído em 1440, por D. Afonso V – quem mais poderia ser? – pelo desempenho nas campanhas de África. Deixemos o Vasco e pensemos que a 5ª condessa se chamará Guiomar Coutinho... exactamente, essa, a do drama que envolveu João de Lencastre.
Pergunto pela estátua do nosso primeiro rei: “Está na tulha, é assim que por cá nos referimos à quinta. É de um particular, não se pode visitar.
E em jeito de despedida:
– Se quiser, pode ir visitar o convento, mas olhe que é pago.
Não quis, o viageiro. Para decepção, chegava-lhe a dose que tivera. Um dia trará outra disposição, não acumulará vãs expectativas e talvez entre.
O mosteiro de S. João de Tarouca foi fundado no século XII, sendo o primeiro dentre os pertencentes à Ordem de Cister. O local é paradisíaco, a preocupação a da auto-sustentação, isolamento e contemplação. O sol inunda templo e convento: o que resta dele, entenda-se, ainda assim uma estrutura impressionante em termos espaciais, onde avulta o paredão que servia de dormitório aos monges. O viageiro entra, e logo à porta uma mulher se lhe dirige:
– Pode entrar, que a igreja é de visita livre por ser paroquial. É que em 1828, quando se acabaram os mosteiros, o povo não deixou vender.
– Então a quem pertencia o monumento após a lei de extinção das ordens religiosas?
– Ao povo, senhor, ao povo.
– Quer dizer, à Fazenda Nacional, cuja intenção imediata seria a sua venda...
– Não desta, senhor, que continuou a pertencer ao povo.
O visitante não se dá a rigores e, por tal, não corrige a data indicada pela mulher, meia-dúzia de anos a mais ou a menos, não irão fazer grande diferença, certamente. Não discutamos, deixemos o “Mata-Frades” em paz a pelejar com D. Miguel, cujo período de reinado pode ser o responsável pelo lapso da mulher.
A igreja é uma das mais belas que o viageiro viu em seus dias. De tal se apercebeu a funcionária, que lhe diz em surdina: “No final, deixo-o tirar uma fotografia da porta para cá”, mais parecendo aprestar-se para conceder um qualquer prémio a menino bem comportado. À funcionalidade inicial feita de pilares lisos e cornijas simples com que os monges a dotaram, alia-se o bom gosto das alterações a que o tempo obrigou: o portal maneirista, a capela-mor, os painéis de azulejos, a sacristia.
Permite-nos a senhora aceder à última daquelas, encaminhando-se de imediato para um contador, ou, pelo menos, assim definiria o visitante tal móvel. Que não, que por ali se chama amituário, e logo se explica:
– Cada gaveta está numerada, e cada monge tinha seu número. Quando se desembaraçavam dos amitos guardavam-nos aqui.
Fique a explicação. De volta à igreja, enquanto se discute São Bernardo de Claraval, se observa o orgão e o cadeiral encimado com imagens dos papas e outras figuras importantes cistercienses, uma pintura cativa olhos e mente: um S. Pedro já visto algures. Busque-se nos gavetões da memória... Já sei! Viseu... Grão-Vasco:
– Não, senhor! Este é de Gaspar Vaz, tem um olhar mais meigo. Não se vê logo?
Tem? Talvez.
O último olhar vai para o imponente sarcófago em granito de D. Pedro Afonso de Portugal, conde de Barcelos, filho bastardo de D. Dinis, senhor do paço de Lalim. O túmulo terá cerca de 4 metros:
– Dizem que era um grande homem; que media 2,05 metros – diz a nossa cicerone. Ou isso ou a mania das grandezas.
É tempo da recompensadora fotografia. Êxtase, é o que se sente ao abandonar templo assim.
A visita ao que resta da área conventual é paga, algo a que o viajante se recusa fazer, salvo em situações limites. Não será avultada a perda.
Quarta-feira ao jantar voltámos à tasca do Zequinha, onde provámos umas belas pataniscas, bem feitas, contudo e de novo, um pouco aquém da fome que levávamos. Compense-se com duas fatias de queijo por sobremesa.
(Continua)